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domingo, 25 de outubro de 2020

Na saúde e na doença

Esse vídeo conta uma história muito linda, de um verdadeiro amor. Pode até se dizer que se ama na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Quando eu o vi, veio o meu acidente todo em minha mente. Lembrei que entre as várias cirurgias que eu precisei fazer, teve uma que fiz que eu fiquei em coma por 3 meses. foi bem difícil para minha família suportar, cada dia que o Alexandre ia pegar meu boletim médico, era uma noticia ruim atrás da outra, até que o médico começou a falar que eu não tinha mais jeito, que dá li eu não passava mais. Minha irmã e uma amiga foram me visitar um dia e cantaram um hino e eu de olhos fechados comecei a lagrimar. Fiquei 3 meses em coma, até que num belo dia acordei.

sábado, 18 de julho de 2020

Suportar bem

No domingo passado eu estava internada no hospital adventista. Tinha ido ao pronto socorro no sábado, achando que só iria ficar no máximo internada; eu fiquei muito, muito mal por quê depois de me examinar minha pressão estava 6, estava febril, a médica do plantão disse que eu iria para a UTI. Eu comecei a ficar nervosa, querendo chorar, porque na UTI eu ficava sozinha e por não me mexer, tenho que esperar as enfermeiras me virar, dar água, eu não sento, só fico na cama, não tem ninguém para conversar, fico chorando quase todo o tempo, penso muito na Rebeca, minha filha; sofro muito, quando fico longe dela. Ela também sente muito a minha falta não estava nem querendo que eu fosse para o hospital. Apesar de ligar todos os dias para ela,  fica pedindo que eu venha logo para casa.
Eu penso que seja todo trauma que a nossa família já passou, das vezes que eu vou para o hospital e não volto para casa tão cedo; como já aconteceram algumas vezes, isso é muito difícil ainda apesar de já ter se passado 12 anos é como se isso tivesse marcado a nossa família para sempre.
Mas já era hora de mudar o plantão aí foi um médico ele disse que eu ia para UTI, pois a infecção já tinha se espalhado pela corrente sanguínea, eu comecei a chorar e pedir para ele que por favor ele não me mandasse para a UTI, ele perguntou porque e eu disse que ficava muito deprimida até que ele foi humano e disse: Então você vai ficar no quarto se tiver alguma alteração uma piora você vai para UTI.
Eu não me lembro se foi domingo ou na segunda o médico passou a visita e disse que eu tinha entrado com o quadro de sepse isso é muito grave eu já fiquei em coma por três meses por causa disso mas eu orei tanto ao senhor que ele pudesse me livrar daquela infecção que eu pudesse voltar para casa bem melhor, e não tinha ninguém para ficar comigo no hospital a não ser o Alexandre, mas também ele tinha que resolver algumas coisas do trabalho. Aí eu fiquei muito preocupada minha mente não estava funcionando direito de tanta preocupação; orei ao Senhor e quando chegou na terça-feira pela manhã a doutora passou dizendo que já estava tudo bem e que ia passar um tratamento para fazer em casa. Nossa fiquei tão feliz que nem tinha pensado na possibilidade de alta, e mais uma vez pude ver a mão do Senhor em nossa vida. Meu Pai Celestial, sempre responde minhas orações. 
Por mais que eu passe por momentos bem difíceis, eu sinto O Senhor sempre comigo, tem dias ruins que eu sinto uma necessidade tão grande de andar, de me esticar que chega até doer de tão forte que é essa sensação; na mesma hora eu peço ao Pai Celestial que me dê forças para expulsar isso de mim, forças para não só suportar, mas suportar bem mais um dia. Sou muito grata pelas orações de minha família, pelas orações de amigos, de irmãos da Igreja sei que isso ajuda muito, obrigada a todos de coração.







domingo, 23 de fevereiro de 2020

A fé de Jason Hall

Hoje de manhã á aula da sociedade de socorro, foi O Fruto. Nesse discurso o Élder Neil L. Andersen Do Quórum dos Doze Apóstolos, conta a historia: A fé de Jason Hall. Essa história me fez lembrar de uma oração que eu fiz muito semelhante a de Jason Hall, eu orava para que O Pai Celestial recuperasse pelo menos minhas mãos. Depois de um tempo parei de pedir, no inicio fiquei um pouco triste; mas estudando as escrituras encontrei a paz que eu precisava e entendi sobre o tempo do Senhor.

coloco aqui a historia de Jason Hall, para inspirar a todos que lerem:

                          A fé de Jason Hall

Em junho, minha esposa, Kathy, e eu estivemos no funeral de Jason Hall. Quando faleceu, ele tinha 48 anos e servia como presidente do quórum de élderes.
Estas são as palavras de Jason sobre um acontecimento que mudou sua vida:
“[Aos 15 anos, sofri] um acidente ao mergulhar. (…) [Quebrei] meu pescoço e fiquei paralisado do pescoço para baixo. Perdi controle total de minhas pernas e parcial de meus braços. Eu não podia mais andar, nem ficar de pé, (…) nem me alimentar sozinho. Eu mal podia respirar ou falar”.
“‘Amado Pai [Celestial]’, implorei, ‘se eu puder ter apenas minhas mãos, sei que conseguirei. Por favor, Pai, por favor. (…)
Pode ficar com minhas pernas, Pai, mas [oro] para que eu consiga usar as mãos.’”
Jason nunca recuperou o uso das mãos. Conseguem ouvir as vozes do espaçoso edifício? “Jason Hall, Deus não ouve suas orações! Se Deus é um Deus amoroso, por que Ele permite que você permaneça assim? Por que ter fé em Cristo?” Jason Hall ouviu essas vozes, mas não lhes deu atenção. Em vez disso, ele se banqueteou com o fruto da árvore.
Sua fé em Jesus Cristo se tornou inabalável. Ele se formou na faculdade e se casou no templo com Kolette Coleman. Ele a descrevia como o amor da vida dele.  Após 16 anos de casamento, aconteceu outro milagre, nasceu seu precioso filho, Coleman.
Como eles exerceram sua fé? Kolette explicou: “Confiamos no plano de Deus. E ele nos deu esperança. Sabíamos que um dia [no futuro] Jason será perfeito. (…) Sabíamos que Deus nos forneceu um Salvador, cujo sacrifício expiatório nos capacita a olhar adiante quando queremos desistir”.

No funeral de Jason, seu filho, Coleman, de 10 anos, disse que seu pai o ensinara que “o Pai Celestial tem um plano para nós, que a vida na Terra seria incrível e que poderíamos viver em família. (…) Mas (…) teríamos que passar por coisas difíceis e cometeríamos erros”.
Coleman continuou: “O Pai Celestial mandou Seu Filho, Jesus Cristo, à Terra. Sua tarefa era ser perfeito. Curar e amar as pessoas. E então sofrer por todos as nossas dores, aflições e pecados. Por fim, Ele morreu por nós”. Então Coleman acrescentou: “E por ter feito isso, Jesus sabe como me sinto neste momento.
Três dias depois de morrer, Jesus reviveu, com um corpo perfeito. Isso é importante para mim porque sei que (…) o corpo [de meu pai] se tornará perfeito e estaremos reunidos em família”.
Coleman então concluiu: “Todas as noites, desde quando eu era bebê, meu pai me dizia: ‘O papai ama você, o Pai Celestial ama você e você é um bom garoto’”.
President Russell M. Nelson disse:
“A alegria que sentimos tem pouco a ver com as circunstâncias de nossa vida e tem tudo a ver com o enfoque de nossa vida.
Quando o enfoque de nossa vida é o plano de salvação criado por Deus (…) e em Jesus Cristo e Seu evangelho, podemos sentir alegria a despeito do que está acontecendo — ou não — em nossa vida. A alegria vem Dele e por causa Dele. Ele é a fonte de toda alegria. 
Se olharmos para o mundo (…), nunca vivenciaremos a alegria. (…) [A alegria] é a dádiva que advém de intencionalmente tentarmos viver em retidão conforme ensinado por Jesus Cristo”.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Bênçãos



Eu já tinha me decidido a parar de escrever no blog. Senti que já não tinha mais inspiração. Mas, no sábado e domingo passados na conferência da Estaca; eu senti o espirito tão forte, especialmente quando o coral cantou: Ó Noite Santa. Meus olhos se encheram de lagrimas quando ouvi esse belo hino sendo cantado, pareciam anjos.

No mesmo instante lembrei de quase 12 anos atrás, ainda estava no Hospital Adriano Jorge e era um dia de Conferência também, no domingo de tarde, nesse dia estavam o Alexandre e a mãe dele de acompanhantes. Eu lembro que olhei para o Alexandre e falei como eu gostaria de estar na igreja na conferência como eu queria... Falei para ele que o que eu queria era um desejo justo, mas por que o Pai Celestial não me ouvia. Quando chegava o mês da conferencia, tanto a da Estaca quanto a Conferência Geral, eu amo ouvir as palavras ditas e os hinos do coral. Mas o que ficava martelando em minha mente era porque eu estava ali sentindo tantas dores, tanta agonia, com o meu coração tão apertado e oprimido de um jeito que parecia que nunca mais voltaria ao normal. Quando voltei pra casa depois de cinco meses internada, que voltei a estudar as escrituras, meu coração foi aliviando de toda aquela profunda tristeza em que me encontrava, comecei a confiar novamente em Deus que tudo foi se ajeitando. Aceitei o chamado de presidente das moças, fui professora dos Membros Novos durante o ano todo e desde o ano passado estou como professora do seminário.

Eu sei que quando nos voltamos para O Senhor de todo nosso coração e nos esforçamos em guardar os mandamentos, Ele nos abençoa, nos protege além do que podemos imaginar. Tenho ainda muitas adversidades, que não são fáceis, mas sei que com o Senhor ao meu lado, eu não tenho nada o que temer. Eu amo meu Salvador Jesus Cristo, sou muito grata pelo sacrifício expiatório. Sou grata pela família que Ele me deu. Nos dias que eu acordo um pouco triste; eu fecho os meus olhos e conto as minhas bênçãos... 


domingo, 5 de maio de 2019

“O que posso aprender com tudo isso?”


A pergunta: “Por que eu?” pode ser difícil de responder, e sempre resulta em frustração e desespero. Há uma pergunta melhor que podemos nos fazer. Essa pergunta é: “O que posso aprender com tudo isso?”

Eu cheguei a me perguntar logo no inicio o por que de tudo isso ter acontecido comigo, o por que de um ônibus cheio de gente, eu fui a única que se acidentou gravemente. Porém ao longo do tempo e com muito estudo das escrituras e oração; aprendi que ao invés de por que, a melhor pergunta a ser feita  é: “O que posso aprender com tudo isso?”
Acredito que toda provação, aflição, pesar, dor, tem seu propósito. As vezes penso em como seria bom poder voltar a andar, nadar, andar de bicicleta, dançar; todas essas coisas que eu adorava fazer. não sentir dor, isso tudo seria maravilhoso! Por outro lado, se em nossas vidas fosse tudo fácil, não aprenderíamos as lições que aqui viemos aprender, não seriamos refinados espiritualmente, não sentiríamos empatia pelos que sofrem.


Aqui vou deixar com vocês o restante das palavras do  Élder Joseph B. Wirthlin:

Já vivi tempo suficiente para vivenciar muitos desafios da vida. Conheci pessoas extraordinárias que suportaram sérias provações, enquanto outras, pelo menos na aparência, pareciam viver num mar de rosas.
Com frequência, aqueles que lutam contra as adversidades se perguntam: “Por que isso acontece comigo?” Passam noites em claro meditando sobre o motivo por que se sentem sozinhos, doentes, desanimados, oprimidos ou magoados.
A pergunta: “Por que eu?” pode ser difícil de responder, e sempre resulta em frustração e desespero. Há uma pergunta melhor que podemos nos fazer. Essa pergunta é: “O que posso aprender com tudo isso?”
A maneira como respondemos a essa pergunta pode determinar a qualidade de nossa vida, não só nesta Terra, mas também nas eternidades que hão de vir. Embora nossas provações sejam variadas, há uma coisa que o Senhor espera de nós, não importando quais sejam nossas dificuldades ou tristezas. Ele espera que prossigamos com firmeza.


segunda-feira, 18 de março de 2019

Os Milagres

Ontem no domingo 17 de março, li o discurso Os Milagres da Restauração do Elder Jeffrey Holland, nesse discurso, ele conta a experiência de vida de três moças que me fez refletir sobre o sofrimento que cada um de nós suportamos nessa vida. Quando a gente pensa que o nosso sofrimento é muito grande para suportarmos e aí lemos a história dessas 3 jovens, é que vemos o quanto existem pessoas com sofrimento maior do que os nossos. Também vemos que são felizes, que amam a vida. 
Quando eu vejo ou leio exemplos assim, me dá mais forças para continuar...


Apenas vinte e quatro horas após meu chamado como Apóstolo em junho passado, cumpri uma designação no sul da Califórnia, que me levou para conhecer, Debbie, Tanya e Liza Avilla. Essas três irmãs adoráveis, de trinta e três, trinta e dois e vinte e três anos de idade, respectivamente, contraíram distrofia muscular aos sete anos. Desde aquela tenra idade, cada uma delas já enfrentou pneumonia e traqueotomia, neuropatia e aparelhos para as pernas. Vieram a seguir as cadeiras de rodas, respiradores mecânicos e, finalmente, imobilidade total.
Das três irmãs, Tanya é a que está paralisada há mais tempo, deitada de costas há dezessete anos, sem nunca ter saído da cama durante esse período. Nem uma vez em dezessete anos ela observou o nascer do sol ou o seu ocaso, tampouco sentiu a chuva no rosto. Nem uma vez em dezessete anos ela pegou uma flor, perseguiu o arco-íris ou viu um pássaro voar. Há menos tempo, Debbie e Liza estão agora vivendo com o mesmo tipo de restrições físicas. Apesar de tudo isso, de algum modo, essas irmãs não têm apenas sobrevivido, elas triunfaram—receberam seus certificados de realização da Organização das Moças, formaram-se na escola secundária (inclusive no seminário), fizeram cursos em nível universitário por correspondência e leem as obras-­padrão continuamente.
Há, porém, uma outra ambição que essas mulheres notáveis estavam determinadas a ver realizada. Elas corretamente se veem como filhas do convênio, descendentes de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca e Jacó e Raquel. Elas fizeram a promessa solene de que, de algum modo, algum dia iriam à casa do Senhor para reivindicar aquelas promessas eternas. E agora, até mesmo isso foi cumprido. “Foi o dia mais emocionante e pleno de minha vida”, disse Debbie. “Senti que estava em casa. Todos foram tão amáveis e prestativos quanto aos preparativos sem conta e aparentemente intransponíveis que precisavam ser feitos. Nunca em minha vida senti-me mais amada e aceita.”
Quanto a sua experiência, Tanya disse: “O templo é o único lugar em que jamais estive onde me senti verdadeiramente sã. Sempre senti que era uma filha de Deus, mas foi no templo que compreendi o que aquilo realmente significava. O fato de ter passado pela experiência deitada e com um respirador mecânico não subtraiu nada dessa experiência sagrada.”
O Élder Douglas Callister que, juntamente com a presidência e os oficiantes do Templo de Los Angeles, ajudou as três irmãs a tornarem seu sonho realidade, disse-me: “Lá estavam elas, de branco, com seus longos cabelos negros próximos do chão por estarem deitadas, com os olhos cheios de lágrimas, incapazes de mover as mãos ou qualquer outra parte do corpo exceto a cabeça, saboreando, absorvendo, acalentando cada palavra, cada momento, cada aspecto da investidura do templo.” Mais tarde, Debbie disse o seguinte a respeito da experiência: “Sei agora como se sente alguém ressuscitado, rodeado por anjos celestes e na presença de Deus.”
Um ano após sua própria investidura, Debbie Avilla voltou ao templo, novamente com tremendos preparativos e auxílios especiais, para fazer as ordenanças pela avó querida, que literalmente dedicou sua vida ao cuidado dessas três netas. Durante vinte e dois anos consecutivos, sem intervalo, descanso ou exceção, a irmã Esperanza Lamelas cuidou noite e dia das três. Virtualmente todas a noites por vinte e dois anos ela acordava a cada hora e virava as crianças para que dormissem confortavelmente e para que se evitassem os problemas causados pela longa permanência na cama. Em 1989, aos setenta e quatro anos de idade, com sua própria saúde então abalada, veio a falecer, havendo dado um novo significado ao convite do Profeta Joseph para “utilizar as nossas vidas … [para fazer] alegremente todas as coisas que estiverem ao nosso alcance … [para o benefício] de toda a geração nascente, e … todos os puros de coração.” 




domingo, 17 de fevereiro de 2019

Edificar e fortalecer nosso conhecimento e testemunho de Jesus Cristo,

Apesar de ter somente a metade da idade do Elder Joseph B. Wirthlin, essas palavras de um discurso dele, me fez sentir o Espirito. Me fez entender algumas coisas que eu precisava.
As vezes vejo o sofrimento de algumas pessoas e até de crianças; que eu fico me perguntando – nossa como essas pessoas aguentam tanto sofrimento, porque essas crianças têm de passar por isso? Digo até que não vou mais assistir jornal, mas nem adianta muita coisa, porque as pessoas sempre estão comentando as tragédias que acontecem. E quando isso acontece, a minha esperança de um mundo melhor vai murchando.
Mas eu percebo que quanto mais eu estudo as escrituras e me apego com o Senhor minha fé e esperança vão aumentando.
Quem estiver lendo, eu convido a ler essa pequena mensagem do Elder Joseph B. Wirthlin, Quem sabe toca o seu coração também.
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Já vivi tempo suficiente para vivenciar muitos desafios da vida. Conheci pessoas extraordinárias que suportaram sérias provações, enquanto outras, pelo menos na aparência, pareciam viver num mar de rosas.
Com frequência, aqueles que lutam contra as adversidades se perguntam: “Por que isso acontece comigo?” Passam noites em claro meditando sobre o motivo por que se sentem sozinhos, doentes, desanimados, oprimidos ou magoados.
A pergunta: “Por que eu?” pode ser difícil de responder, e sempre resulta em frustração e desespero. Há uma pergunta melhor que podemos nos fazer. Essa pergunta é: “O que posso aprender com tudo isso?”
A maneira como respondemos a essa pergunta pode determinar a qualidade de nossa vida, não só nesta Terra, mas também nas eternidades que hão de vir. Embora nossas provações sejam variadas, há uma coisa que o Senhor espera de nós, não importando quais sejam nossas dificuldades ou tristezas. Ele espera que prossigamos com firmeza.
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN
Do Quórum dos Doze Apóstolo

Ao reservarmos um tempo para edificar e fortalecer nosso conhecimento e testemunho de Jesus Cristo, seremos ricamente abençoados nos momentos de provação e adversidade. Ler diariamente as escrituras e ponderar as palavras dos profetas vivos, fazer oração pessoal significativa, tomar o sacramento atentamente todas as semanas, prestar serviço como o Salvador — cada uma dessas atividades simples se torna parte do alicerce de edificação de uma vida feliz. Jean B. Bingham.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019



Hoje de manhã eu estava lendo a conferência de outubro de 2017, a mensagem da irmã Joy D. Jones; Presidente geral da Primária. O discurso dela chamado valorizadas Além da medida, é muito especial, quando eu li senti o espírito Santo confirmando aquelas palavras como vindas de Deus.

Já começa com a seguinte introdução: Podemos com frequência saborear os doces sussurros do Espírito Santo confirmando a verdade de nosso valor espiritual.

Eu gostei muito desse discurso por quê ela fala que nós mulheres somos filhas de Deus que temos um imenso valor.

E eu lembrei de toda vez, depois do acidente, que eu ia sair de casa para ir no hospital ou fazer algum exame ou só me consultar, eu sentia muita vergonha do meu corpo do jeito como eu tinha ficado depois do acidente, as pessoas me olhavam muito e eu ficava sem jeito. Então pedia ao Pai Celestial para que eu sentisse o Seu amor por mim. E somente assim eu conseguia suportar bem os olhares pra cima de mim. Até hoje passados 11 anos ainda não é fácil. 

Então, antes de descer do carro eu vou com essa oração na minha mente. Só assim eu consigo me sentir bem!

Aqui discurso na integra:
Valorizadas além da medida

Jamais houve uma época mais crucial para dar ouvidos às palavras do Senhor: “Que a virtude adorne teus pensamentos incessantemente”, disse Ele. “Então tua confiança se fortalecerá na presença de Deus; e (…) o Espírito Santo será teu companheiro constante.”



sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O que eu faria se soubesse que teria somente mais um dia de vida?

Esse discurso, eu já o li várias vezes e sem querer ser cliché, cada vez que o leio aprendo alguma coisa diferente. Mas, o que mais me motivou a escrever hoje, foi tentar responder essa pergunta que tinha na Liahona: O que eu faria se soubesse que teria somente mais um dia de vida?
Bom, para responder essa pergunta, vou começar bem antes desse dia. Em toda minha vida eu fui em poucos velórios. Mas nesses poucos velórios que fui via que apesar de se tratar de uma ocasião solene, o que eu sempre via era o caixão no centro e as pessoas ao redor conversando, algumas até rindo, comendo bolacha, tomando sopa, cevada.
Eu já vi alguns filmes que aparecia o velório da pessoa, que era tão diferente. Geralmente havia o caixão fechado com uma foto da pessoa em cima do caixão, uma ou duas pessoas falavam da pessoa falecida. Penso que é assim que deve ser.
No meu, eu falei para o meu esposo Alexandre, para deixar tocando bem suave algumas músicas que eu mais gosto.
Como por exemplo:

O que eu faria se soubesse que teria somente mais um dia de vida? Primeiro de tudo, eu ficaria o dia todo colada com minha filha Rebeca, relembrando tudo de bom que eu já ensinei a ela. Também ficaria com meu esposo, me despediria de cada um da minha família e dos meus poucos amigos que fiz na missão, na Igreja, através do meu blog, e uma no hospital que depois que saí do hospital se tornou minha amiga!

Salvei essa mensagem do Pinterest

domingo, 22 de julho de 2018

De Todo Coração, De Toda Minha Alma


Alguns dias atrás eu não estava muito bem, meu coração estava muito apertado, sentia uma tristeza, quando isso acontece me vem a mente as coisas que eu passei nesses últimos 10 anos da minha vida. Fico até um pouco sem paciência, querendo fazer coisas, que hoje eu já não consigo mais fazer.

Eu não gosto de me sentir assim, tenho consciência de que isso, não agrada O Senhor; é exatamente por isso que não gosto nem um pouco de me sentir assim. Eu orei, abri meu coração, minha alma ao Senhor. Minha suplica era para que o Pai Celestial me ajudasse a tirar aquele peso do meu coração, que me ajudasse a suportar bem a dor no meu corpo, quê o que os remédios e uma bomba de morfina, não conseguiam fazer, eu sei que o Senhor consegui. Senti que tinha que estudar mais a Sua palavra, orar com mais força, com mais fé. Realmente quando eu O busco mais, eu me sinto bem, tenho esperança! Eu sou muito grata ao Pai Celestial por todas as bênçãos que Ele me dá, por tudo mesmo! 




Acidentes e enfermidades, a morte de um ente querido, problemas de relacionamento e até revezes financeiros podem nos obrigar a cair de joelhos. Mesmo que essas dificuldades não sejam culpa nossa ou que decorram de más decisões e falta de bom senso, todas elas são provações que nos tornam humildes. Se decidirmos nos sintonizar espiritualmente e manter-nos humildes e ensináveis, nossas orações se tornarão mais sinceras e nossa fé e nosso testemunho vão crescer à medida que vencermos as tribulações da existência mortal. Todos ansiamos pela exaltação, mas, antes que isso possa ocorrer, precisamos perseverar pelo que foi chamado de “vale da humildade”.

Há muitos anos, nosso filho de 15 anos de idade, Eric, sofreu um grave traumatismo craniano. Vê-lo em coma por mais de uma semana cortou nosso coração. Os médicos disseram que não estavam certos sobre o que aconteceria. Evidentemente, ficamos felizes quando ele começou a recobrar a consciência. Achávamos que tudo ficaria bem, mas estávamos enganados. Quando ele acordou, não conseguia andar, nem falar, nem se alimentar. E pior ainda, ele não tinha mais memória de curto prazo. Ele se lembrava de quase tudo que acontecera antes do acidente, mas não conseguia se lembrar do que ocorreu depois, como as coisas que haviam acontecido poucos minutos antes. Por algum tempo, ficamos preocupados se teríamos um filho trancado na mente de um garoto de 15 anos de idade. As coisas davam certo muito facilmente para nosso filho antes do acidente. Ele era atleta, era um rapaz popular e ia muito bem na escola. Antes, seu futuro parecia brilhante; agora estávamos preocupados se ele teria um futuro, pelo menos um do qual pudesse se lembrar. Ele agora lutava para aprender novamente habilidades muito, muito básicas. Essa foi uma época que exigiu muita humildade dele. Foi também uma época que exigiu muita humildade de seus pais.
Sinceramente, perguntamo-nos como algo assim podia acontecer. Procuramos sempre nos esforçar para fazer as coisas certas. Viver o evangelho sempre fora uma prioridade em nossa família. Não conseguíamos compreender como algo tão doloroso poderia ter acontecido conosco. Fomos conduzidos a dobrar os joelhos quando logo ficou evidente que sua reabilitação levaria meses, e até anos. Ainda mais difícil foi compreender gradualmente que ele não seria o mesmo de antes. Durante esse período, muitas lágrimas foram derramadas e nossas orações se tornaram ainda mais profundas e sinceras. Pelos olhos da humildade, pudemos gradualmente começar a ver os pequenos milagres que nosso filho vivenciou durante esse período doloroso. Ele começou a progredir gradativamente. Sua atitude e sua perspectiva eram muito positivas.
Hoje, nosso filho Eric é casado com uma companheira maravilhosa e eles têm cinco filhos lindos. Ele é um educador dedicado e um colaborador para sua comunidade, bem como para a Igreja. Acima de tudo, ele continua a viver com o mesmo espírito de humildade que adquiriu há muito tempo.
O que aconteceria se pudéssemos ser humildes antes de trilhar esse “vale da humildade”? Alma ensinou: “Benditos são os que se humilham sem serem compelidos a ser humildes (…). Sim, [eles serão] muito mais [abençoados] do que aqueles que são compelidos a humilhar-se”.

Sê Humilde Dos Setenta